O processo sucessório é o conjunto de procedimentos que devem ser adotados após o falecimento de uma pessoa para que seus bens sejam distribuídos entre os herdeiros ou legatários. É um processo complexo que envolve questões jurídicas, administrativas e emocionais. 

 O primeiro passo para iniciar o processo sucessório é identificar se a pessoa falecida deixou testamento ou não. Caso tenha deixado, o documento será analisado para verificar as disposições sobre a distribuição dos bens. Se não houver testamento, é necessário realizar o inventário dos bens para distribuí-los entre os herdeiros legais. 

 O inventário é um procedimento judicial ou extrajudicial que tem como objetivo fazer o levantamento de todos os bens deixados pelo falecido e definir como serão divididos entre os herdeiros. É importante ressaltar que o inventário é obrigatório, pois é por meio dele que os bens são transferidos para o nome dos herdeiros e a propriedade é regularizada. 

 No caso de inventário judicial, é necessário contratar um advogado para acompanhar o processo. O juiz nomeará um inventariante, que ficará responsável pela administração dos bens e pela realização de todos os procedimentos necessários para a partilha. 

 Já o inventário extrajudicial é uma opção mais rápida e econômica, que pode ser realizada em cartório, desde que todos os herdeiros estejam de acordo com a divisão dos bens e não haja menores de idade ou incapazes envolvidos. 

 Após a conclusão do inventário, é feita a partilha dos bens, que pode ser realizada de forma amigável ou litigiosa, dependendo da situação. Em casos de conflito entre os herdeiros, é importante contar com a ajuda de um advogado para mediar a divisão dos bens. 

 Por fim, é importante destacar que o processo sucessório é uma questão delicada e que envolve questões jurídicas, emocionais e familiares. Por isso, é fundamental contar com profissionais especializados e preparados para lidar com as diversas situações que podem surgir ao longo do processo. 

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